sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Parental Alienation Syndrome

Monografia para obtenção do grau de Bacharel em Direito.

 LEI 12.318/2010 E SUA APLICABILIDADE NO JUDICIÁRIO BRASILEIRO

Dedico este trabalho às minhas filhas Giulia e Maria Clara, que sem a existência, a minha vida teria significado meramente formal.

ABSTRACT


The present work is na analysis of applicability of the Law 12.318/2010, wich address Parental Alienation (PA) and Parental Alienation Syndrome (PAS), as well as the decision ruled by the Brasilian courts of lawregarding the PA. The subject is extremely important and incresinggly present in contemporary society and affects the daily lives of many children and adolescents. This work also highlights the inability of the Brasilian judicial aystem to handle the PAS; bringing forward that, despiste the existence of law 12.318//2010, wich was created to prevent PA, psychological damaging practice is far fron being curbed. Futhermore, it is noticeable the inaptitude of justice agents to handle this subject, what favors the PA perpetrador, since this inaptitude cause a delay on identificatiom of PAS, slowing down its prevention process. Currently in Brasil there are several parents and children suffering as resulto f PAS. As justice moves at a slow pace, the alienating parent often goes unpunished, having enough time to build in the children a despicable image of the alienated parent, ore rase from the children´s memories their existence, entitled “madeup death”. Living together plentifully is a fundamental right of parental relationship, na of extreme importance on the lives of children and their parents.


Key-words: Parental Alienation Syndrome, Parental Alienation, Richard Gardner, Family, Divorce, Legal Custody Dispute, Law 12.318/2010.


"Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro."


quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Mais um Natal sem Maria...





Meu Natal é assim, repleto de saudade, recheado de ausência e com gosto amargo da perda. Como eu sempre digo, a vida segue, e tenho que caminhar,sempre em frente, pois o passado não me trará nada além de doces lembranças. O futuro, apesar de incerto, me traz a esperança de que um dia as coisas possam ser diferenfes, que o Natal não seja em preto e branco e que a felicidade volte com um sorriso lindo, com o de minha Maria. 

A verdade, é que embora seja absolutamente improvável, ainda espero que no meio de todas aquelas caixas de presentes, minha filha surja de dentro de uma delas ,e diga: 



- Não chore mais, mãe, foi só um pesadelo!



Enquanto você não volta, fico aqui, construindo memórias recheadas de amor e saudade, do tempo em que era feliz, e sabia.....






Luto por minha filha, porque eu a amo mais que tudo nessa vida. Além disso, acredito que um dia o genitor de Clara será confrontado por ela, para saber o motivo dela não ter qualquer contato com a própria mãe. Nesse dia, ele terá muitas explicações a dar. Porém, creio que ele terá muita dificuldade de justificar o fato dela está sendo criada como órfã de mãe. Acredito que futuramente haverá um tempo para nós, e então, embora não possamos retroceder no tempo, um futuro com amor, verdade e história está sendo construído por mim. O meu sofrimento, a minha luta, o meu amor por minha filha está sendo registrado aqui, no blog justicamariaclara, nas entrevistas que concedi aos jornais, revistas e emissoras de Tv e de rádio. Acredito sinceramente que a minha luta não será em vão, pois ainda que nesse momento eu me encontre privada de partilhar a companhia de minha filha, a minha história serve de inspiração para outros pais lutarem por seus filhos.
Caímos, levantamos, rimos e choramos, mas jamais desistimos dos nossos filhos.

Do luto à luta!!!!




sábado, 5 de outubro de 2013

Serei sempre o seu farol.







Oi minha princesa,

Assisti esse filme e lembrei-me de você, da distância e sobretudo da saudade que sinto de ti.
Independente de onde você esteja,filha, serei o seu farol. E quando não puder ser farol, serei as estrelas que iluminarão a sua vida.

O autor é Po Chou Chi, um jovem diretor, natural de Taiwan, radicado em Los Angeles, ele produziu a curta Lighthouse ("Farol") cheio de subtilezas e simbolismos, o filme trata delicadamente da relação entre pais e filhos, do crescimento, de amor e respeito. Mostra que o fim também é o começo. 





quarta-feira, 14 de agosto de 2013

O ANIVERSÁRIO DE MARIA CLARA


Ontem foi o aniversário de Clara,ela completou oito 8 anos. Deixei uma mensagem para ela, posto que já faz mais de 2 meses que não a vejo.
Durante todo esse tempo, quase dois anos, estive sempre à espera, não conseguia ficar 1 minuto sequer offline, por medo de minha filha me procurar e não me encontrar.
Foram dias dolorosos, sempre a espera de alguém que não vinha para falar e para ver-me, como foi determinado judicialmente.
Infelizmente, minha filha AINDA não tem autonomia para decidir ligar o computador, acessar a net e conectar-me para podermos falar, conversar e principalmente para que eu pudesse ver a minha filha.
Descobri que a minha "filha", ou melhor a pessoa que escreve por ela, só aparecia, justamente quando eu estava offline. Assim, deixava uma breve mensagem, dizendo:
- Estive aqui mãe, e você não está.?
Curiosamente, minha filha SEMPRE aparecia nos parcos momentos em que ficava online, por está trabalhando, na faculdade, tomando banho,enfim fazendo o que qualquer pessoa normal faz.
Essa espera por reiteradas vezes, me causou imensa ansiedade, tristeza e decepção, e justamente por isso, decidi e comuniquei através e mensagens à minha filha ou a quem determina as atividades cotidianas dela, que quando ela quisesse falar comigo, deixasse uma mensagem com o dia e o horário, que eu estaria impreterivelmente para fala com ela e para e vê-la.
Acho triste que o genitor de minha filha a impeça de manter contato com a própria mãe que use de todo subterfúgios para passar a minha filha, a impressão que sou eu que não a procuro, quando da verdade ele que não permite que ela se relacione comigo.
Alienação parental virou clichê, mas só quem sofre pode mensurar o quão doloroso e cruel tanto para o genitor, mas principalmente para a criança.
As crianças são as principais vítimas desses genitores desequilibrados, egoístas que mantém os filhos como se propriedade fossem.
O que será que a minha filha sentiu no dia do aniversário dela, ao ser privada de receber os parabéns, o carinho da própria mãe??
Um dia ele terá que explicar todas essas lacunas que com o tempo Maria Clara irá cobrar dele todos os PORQUÊS????




[10:26:01] Clara Santana: mae otem fiz 8 anos (party)
[10:27:15] Clara Santana: estas sempre off line

[14:21:40] Adriana Botelho: Olá filha, não é verdade que eu esteja offline.Você está faltando com a verdade, porque?
Já deixei diversas mensagens aqui,pedindo que quando você puder e quiser falar comigo que deixe aqui a mensagem com dia e horário que estará disponível para falarmos,porém você nunca o fez.
[14:24:10] Adriana Botelho: Sei que ontem você fez aniversário, porque no dia que você nasceu EU estava lá, e fui eu que te gerei,que te pus no mundo. Se tem uma pessoa que não esquece seu aniversário,essa pessoa sou eu. Como pode ver, eu deixei mensagem, na esperança que você lembrasse que tem mãe, e acessasse o skype, porém você mais uma vez não entrou para falar comigo e para que eu pudesse dar-lhe os parabéns.
[14:27:02] Adriana Botelho: Reitero que NÃO ficarei mais à espera que seu pai se digne a permitir que você entre qui no skype para que eu possa vê-la, como tinha ficado durante todo esse tempo em que estamos separadas. Primeiro, porque trabalho e não posso ficar esperando, e sofrendo por dias sucessivos, quem nunca aparece para falar comigo. E segundo, porque entendo que o fato de você não fazer questão de falar com a própria mãe, diz muito da criação que você está tendo.
[14:29:44] Adriana Botelho: Durante todo o tempo que estive em Portugal, TODOS os dias ligava para minha mãe, e falava com ela. Essa foi a MINHA criação, de valorizar a família, e sobretudo aquela que me gerou. Porém,nem todos agem e pensam dessa forma. Quem sabe quando você crescer e tiver entendimento de tudo que aconteceu nas nossas vidas, você queira REALMENTE falar com a sua mãe. Mas até lá, só o tempo dirá que filha você será para mim.
[14:30:57] Adriana Botelho: PARABÉNS, HOJE E SEMPRE. QUE DEUS ILUMINE A SUA VIDA E LHE PROTEJA DE TODOS OS MALES DESSE MUNDO. SEJA FELIZ SEMPRE,FILHA! TE AMO MUITO, NUNCA ESQUEÇA DISSO!

PS.: Coloquei a foto que tiramos no seu 1º aninho,saudade demais!!!
Sempre vou te amar,filha!


terça-feira, 9 de julho de 2013

Entrevista concedida à Rede Record no dia 08/07/2013



Olá amigos,

Para quem não teve a oportunidade de assistir a entrevista sobre a suspensão da vinda de  Maria Clara para passar o período de férias no Brasil.
Segue o vídeo com a minha entrevista  para a Rede Record, que foi veiculada em TODO o Brasil. 


http://r7.com/zDNv


terça-feira, 2 de julho de 2013

VÍCIOS PRIVADOS, PÚBLICAS VIRTUDES.



Foto de  Eurico Santana (à esquerda de casaco azul) com  Sr. Vando Silva Junior(de boné branco) que testemunhou no processo de Maria Clara lá em Portugal, afirmando  que era MEU AMIGO e que eu tinha lhe dito recentemente,  em uma suposta vinda dele à  Bahia(ele é brasileiro, de Poços de Caldas, mas mora em Portugal)e que  aqui no Brasil,  eu teria dito que  quando Maria  chegasse aqui ,eu a sequestraria.
Esse senhor VANDO SILVA JUNIOR é  empregado da ESTRATEGIA EVENTOS, que pertence a Eurico Santana, e até as pedras da calçada portuguesa sabem disso!!!
Inclusive, esse  mesmo Vando Silva Junior prestou-se a testemunhar no processo de guarde de Maria Clara aqui no Brasil. Agora fica a pergunto: Quem em sã consciência se dignaria a procurar um amigo e funcionário do ex-marido, que já testemunhou contra você em outra ocasião, para  declarar que iria sequestrar a própria filha??
Gostaria de saber de Sr. VANDO SILVA JUNIOR quanto ele recebeu de Sr. EURICO SANTANA, quantos euros custou o sofrimento de minha filha e o meu? Tenho certeza que nem todo dinheiro do mundo conseguiria dirimir o meu sofrimento nesse momento.
Será que alguma vez a justiça portuguesa realmente pretendeu garantir o mínimo direito que tenho como mãe???

Para quem acessa o perfil de Sr Vando Silva Junior, irá se surpreender com as inúmeras mensagens de cunho religioso, que falam de Deus, de bondade, de fé, e que na realidade não coadunam com a sua verdadeira personalidade.
Então, deixo aqui uma mensagem que foi escrita por Deus e entregue a Moisés: a Tábua dos 10 mandamentos.
Cito o 9º MANDAMENTO: - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. 
Deixo essa mensagem, para que fique registrada a minha indignação e  repúdio não à  falta de fé em Deus, mas à falta de  CARÁTER e de respeito não somente ao  próximo, mas sobretudo a si mesmo.

Que Deus ou o Diabo tenham  pena de si!!!

Adriana Botelho

quarta-feira, 26 de junho de 2013

FALSO TESTEMUNHO NO PROCESSO DO TRIBUNAL DE VILA NOVA DE GAIA



Caros amigos,

Hoje é um dia triste para mim e para a minha família...
Ao longo desses quase 2 anos que tenho  lutado  bravamente pelo direito de exercer meu papel de mãe, e recentemente  consegui  através de um acordo homologado no Tribunal de Vila Nova de Gaia, a vinda de minha filha  para o Brasil, no período de férias por 30 dias.
Até ontem, aguardava ansiosamente o momento de poder abraçar, beijar e colocar no colo a minha pequena. Hoje, recebi um email do meu advogado em Portugal com o seguinte teor, que replico na íntegra:

Ex.ma D. Adriana Botelho,

Porque não conseguimos entrar em contacto telefónico com V. Ex.cia, o que pretendíamos dado a urgência do assunto, vimos, por este modo, informar que na audiência do dia 19/06/13, o Sr. José Eurico novamente compareceu com o habitual advogado que tinha no dia 12/06/13, dado entrada de novo processo de alteração do acordo das responsabilidades parentais firmado a 04/01/13, alegando que pelo facto de existir acórdão brasileiro do dia 18/01/12 que entrega a guarda a você e pelo facto de haver registos em internet e comunicação social que ele diz que indicia que você assim que recebesse a Maria Clara no Brasil não mais a deixaria regressar a Portugal, o que as autoridades brasileiras já não iriam forçar dado o tal acordão brasileiro, requer que as férias da Maria Clara com você sejam passadas em Portugal!! - veja cópia do pedido que segue em anexo.

Naturalmente manifestamo-nos frontalmente contra tal pedido de alteração entendendo até ser um baixo estratagema de última da hora, o que levou a ampla discussão e para terminar, levou a Juíza a fixar uma suspensão de 05 dias para ver se chegamos a acordo, se não vai ter de sere ela a decidir quanto à ida ou não da Maria Clara, manifestando que este ano e porque não sabe se está definitivamente decididos os processos  nos Tribunais Brasileiros,  inclinar-se-ia para fixar as férias da Maria Clara consigo mas em território Português.

Para acordo, ele também propõe a Adriana vir passar o mês com a Maria Clara a Portugal, pagando metade das suas passagens de avião e saindo de casa para que possam fazer na mesma a estadia durante este período.

Assim, esperamos que por esta via ou por telefone nos diga urgentemente da V. posição para comunicar-mos quanto antes ao Tribunal.

Creia-nos ao dispor,

Alirio Ferreira

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Além disso, Eurico conseguiu que esse Sr. VANDO DA SILVA JUNIOR (brasileiro, porém residente em Portugal), funcionário da empresa  Estratégia Eventos, a qual Eurico é proprietário, prestasse FALSO TESTEMUNHO contra mim, alegando que tinha vindo ao Brasil e se encontrado comigo e que eu tinha lhe dito que  quando MARIA CLARA viesse de férias para me ver no Brasil, que eu a raptaria.
Sinceramente, eu não sei como existem pessoas sem quaisquer escrúpulos ao ponto de cometer CRIME conforme Art.342 CP, no intuito de prejudicar uma pessoa, ou melhor, duas: eu e minha filha.
Como é possível tamanha canalhice, falta de escrúpulos, de caráter, de humanidade e vergonha???
Estou aguardando o resultado e à espera que a magistrada  consiga perceber o quão doente, vingativo e inescrupuloso é Eurico.
Quanto a esse Sr. Vando da  Silva Junior, espero que um dia ele tenha consciência do mal que fez a minha filha ao se dignar a MENTIR EM TRIBUNAL, para satisfazer o instinto perverso do genitor da minha filha.
Além disso, estou vendo a possibilidade de acioná-lo criminalmente por perjúrio.

Até lá, só me resta aguardar, com a firme esperança que o mal dessa vez não prevaleça!

Cordialmente,

Adriana Botelho

PS.: Segue abaixo o link com o perfil do Sr. Vando  da Silva Junior






quarta-feira, 5 de junho de 2013

CEDO OU TARDE A GENTE VAI SE ENCONTRAR....



CAROS AMIGOS,

SEGUE ABAIXO, O TEXTO QUE ENVIEI POR EMAIL PARA O GENITOR DE MINHA FILHA MARIA CLARA, SOLICITANDO QUE O MESMO SE DIGNASSE A CUMPRIR DETERMINAÇÃO DA JUSTIÇA PORTUGUESA DE PROVIDENCIAR A COMPRA DA PASSAGEM DE MARIA CLARA PARA O BRASIL E DE POSTERIORMENTE ME REPASSAR O VALOR. EM SENTENÇA, A JUÍZA DO TRIBUNAL DE VILA NOVA DE GAIA DETERMINOU QUE SR. EURICO SANTANA EFETUASSE A COMPRA DA PASSAGEM AÉREA COM ANTECEDÊNCIA DE 60 DIAS, PRAZO ESSE QUE JÁ EXPIROU, POSTO QUE TAMBÉM FICOU DETERMINADO A VINDA DE CLARA NO PERÍODO ENTRE A ÚLTIMA SEMANA DE JUNHO E A PRIMEIRA DE JULHO.




INFELIZMENTE, EURICO CONTINUA DE FORMA DELIBERADA DESCUMPRINDO ORDENS DA JUSTIÇA PORTUGUESA.DESEJO QUE A JUSTIÇA PORTUGUESA AJA DE FORMA FIRME NO SENTIDO DE COMPELIR ESSE SENHOR A PERMITIR A VINDA DE MINHA FILHA PARA O BRASIL.

SOU MÃE, E TENHO O DIREITO DE PARTICIPAR DA VIDA DE MINHA FILHA. ATÉ QUANDO PRETENDE IMPEDIR QUE EU FAÇA PARTE  DA VIDA DE MARIA CLARA? NESSE  1 ANO E MEIO QUE  MINHA FILHA ESTÁ EM PORTUGAL, POUCAS FORAM AS VEZES QUE CONSEGUI VÊ-LA PELO SKYPE, TALVEZ  POR CERCA DE 1 HORA  DURANTE TODO ESSE TEMPO. RECORDO TAMBÉM QUE NESSE MEIO TEMPO, VOCÊ A MANTEVE INCOMUNICÁVEL POR 5 MESES (FORAM 5 LONGOS MESES SEM VER A MINHA FILHA PELA INTERNET).
VOCÊ TEM DELIBERADAMENTE PROVOCADO ALIENAÇÃO PARENTAL DE FORMA A AFASTAR E CORTAR QUAISQUER LAÇOS ENTRE MARIA CLARA E EU. 

LAMENTAVELMENTE, NEM AS DETERMINAÇÕES DA JUSTIÇA PORTUGUESA VOCÊ TEM SE DIGNADO A CUMPRIR.
DESEJO, FIRMEMENTE UMA RESPOSTA FIRME DO TRIBUNAL DE VILA NOVA DE GAIA, PARA COIBIR  ESSE COMPORTAMENTO INDECENTE, LEVIANO E VIL  QUE TEM  DISPENSADO A NOSSA FILHA.
INFELIZMENTE, MARIA CLARA É MAIS UMA VÍTIMA  DA SUA PERSONALIDADE  DESEQUILIBRADA, QUE VIOLENTA, DETURPA E SUBMETE AQUELES QUE VOCÊ DIZ AMAR, A TANTO SOFRIMENTO.










Salvador, 05 de junho de 2013


Sr. José Eurico Rodrigues Santana,

Conforme determinado por sentença judicial homologada no Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia, envio-lhe mais um comprovante de pagamento de pensão de alimentos de Maria Clara. Recordo-lhe que já enviei todos os outros comprovantes referentes aos meses de ? janeiro, fevereiro,março,abril e maio.
Importante salientar, que tenho cumprido a minha parte no que se refere às determinações judiciais, adimplindo mês a mês o pagamento de pensão de alimentos de nossa filha. Assim, espero que o senhor se digne a cumprir o acordo judicial o qual ficou determinado a vinda de Clara para o Brasil pelo período de 1 mês para que passe férias comigo. Recordo ainda, que ficou determinado que cabe a si efetuar a compra da passagem de Maria Clara com antecedência de 60 dias da viagem, e que igualmente ficou determinado que a vinda de Clara ocorreria entre a última semana de junho e a primeira de julho, e que portanto a passagem já deveria ter sido comprada e os valores devidamente repassados para mim, bem como o dia da viagem e horário.


Mais uma vez, aguardo vosso posicionamento e devidas providencias no sentido de apressar-se a proceder a compra da passagem aérea de MARIA CLARA BOTELHO SANTANA.


Cumprimentos, 


Adriana Botelho


domingo, 5 de maio de 2013

DIA DAS MÃES EM PORTUGAL.




Hoje é Dia das Mães em Portugal. Infelizmente, para minha filha essa data passou em branco, como se órfã de mãe ela fosse. 
Tentei  por várias vezes contactar  Maria Clara através do Skype, porém não obtive êxito, pois Eurico a mantem incomunicável.
Para qualquer pessoa minimamente normal, cercear o direito de uma filha de falar e manter-se em contato com a própria mãe, seria uma atitude cruel e doentia.
Para Eurico,não.
Ele se diverte com a sensação de poder, de ser ele a determinar quando, poderei ver a minha filha, pouco importando que essa atitude doentia cause sofrimento à própria filha.No dia do meu aniversário 23/04, sequer permitiu que minha filha pudesse falar comigo, mesmo diante de tantas súplicas.
Acho  lamentável que a justiça portuguesa permita que um esquizofrênico, desequilibrado possa destruir a inocência, os bons sentimento que  a minha filha tem por mim e eu por ela.
Meu advogado em Portugal já informou  as autoridades sobre o comportamento inqualificável do genitor da minha filha. 
Faz  quase um mês que não vejo a minha filha, posto que Sr. Eurico Santana, se recusa a disponibilizá-la para que eu possa vê-la, desobedecendo ordem judicial do TRIBUNAL  DE VILA NOVA DE GAIA.
Atualmente, aguardo que esse Sr.  se digne a cumprir as determinações judiciais, e permita que a minha filha possa ter uma infância  o mais normal possível,tendo  contato  comigo e com a família dela no Brasil.
Tem sido uma luta diária e inglória. diante  de tanta recusa de Eurico em cumprir com sua obrigação de pai e zelar pela integridade psicológica  da Maria,e permitir que ela num dia tão especial saiba que  mesmo distante estou e estarei sempre perto dela.
Acho  de um cinismo sem precedentes  ver o pai da minha filha participando  de comunidades que lutam contra a ALIENAÇÃO PARENTAL e preconizam uma relação saudável da criança com ambos os genitores.
Sinceramente,  conhecendo  a mente doentia dele, em nada me surpreende, porém, as pessoas que  não o conhecem acham que ele  é uma pessoa sensível, equilibrada e pai exemplar, o que diante  da verdade incontestável dos fatos,revela-se um homem mesquinho,manipulador, cruel e insensível aos sentimentos daquela que mais  deveria ser preservada: MARIA CLARA.
Enfim, rezo  todos os dias que a minha filha  um dia saiba da VERDADE dos abusos cometidos por Eurico contra mim durante o casamento, os motivos pelos quais eu o deixei( ainda guardo todos os documentos  da Delegacia da Mulher-DEAM) que comprovam toda a violência e ameaças perpetrada por ele contra mim e que no momento oportuno,minha filha terá conhecimento, para que assim entenda que nós duas somos vítimas de uma mente doentia, misógina e cruel.
Por enquanto, em respeito à minha filha, remeto-me ao silêncio diante das indagações dela acerca de eu não estar em Portugal "com a família".
Não existe ex-filho ou ex-mãe, portanto o meu  amor por minha filha é indelével!!
FELIZ DIA DAS MÃES,PRINCESA!!!!
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[7/4/2013 17:20:35] Adriana Botelho: Gostaria que  disponibilizasse a minha filha para que eu possa vê-la.
[8/4/2013 13:44:33] Clara Santana: e so aparecer mais vezes
[8/4/2013 13:44:44] Clara Santana: temos estado aqui
[8/4/2013 13:44:56] Clara Santana: na pascoa tal como no natal e fim de ano
[8/4/2013 13:45:00] Clara Santana: nao apareceu
[8/4/2013 13:45:08] Clara Santana: estamos aqui
[8/4/2013 14:15:10] Adriana Botelho: Mentira
[8/4/2013 14:15:25] Adriana Botelho: você só faz mentir.
[8/4/2013 14:15:38] Adriana Botelho: por gentileza deixe-me ver a minha filha.
[8/4/2013 14:16:08] Adriana Botelho: onde está  Maria Clara?
[8/4/2013 14:16:31] Clara Santana: esta registado
[8/4/2013 14:16:42] Adriana Botelho: Quero ver a minha filha.
[8/4/2013 14:16:47] Clara Santana: vou chamá-la
[8/4/2013 14:16:53] Adriana Botelho: aguardo
[8/4/2013 14:17:01] Clara Santana: se quiser ver mais vezes é so estar mais vezes
[8/4/2013 14:17:08] Adriana Botelho: mentira
[8/4/2013 14:17:17] Adriana Botelho: faz o favor de chama-la
[8/4/2013 14:18:31] Clara Santana: faça o convite
[8/4/2013 14:19:19] Adriana Botelho: ja enviei, vc tem que aceitar
[8/4/2013 14:19:43] Adriana Botelho: Pq não aceita o convite?
[8/4/2013 14:20:03] Clara Santana: beijos:}
[8/4/2013 14:20:10] Clara Santana: ja aceitei
[8/4/2013 14:20:11] Adriana Botelho: pq você cancelou o convite que eu enviei
[8/4/2013 14:20:21] *** Chamada para Clara Santana ***
[8/4/2013 14:25:45] Adriana Botelho: oi
[8/4/2013 14:29:28] Adriana Botelho: (n)
[8/4/2013 14:29:38] Adriana Botelho: (hug)
[8/4/2013 14:30:37] *** Chamada terminada, duração 10:16 ***
[8/4/2013 14:31:31] Clara Santana: ela ja saiu
[8/4/2013 14:31:36] Adriana Botelho: ok
[10/4/2013 17:43:42] Adriana Botelho: Por gentileza, deixe  que eu veja a minha filha. Hoje é o aniversário da irmã dela.
[13/4/2013 15:07:16] Adriana Botelho: Eurico, coloque a minha filha para que eu possa vê-la.
[13/4/2013 15:59:44] Adriana Botelho: Continuo esperando para ver minha filha.
[15/4/2013 16:02:48] Adriana Botelho: Estou mais uma vez aqui a espera que  você disponibilize Clara para que eu  a veja.
[18/4/2013 13:47:42] Adriana Botelho: Eurico, ponha a menina para falar comigo no skype.
[23/4/2013 17:41:29] Adriana Botelho: Acho inacreditável que nem no dia do meuaniversário você  deixa que Clara possa me ver.Um dia ela irá cobrar  por todo o mal que você tem nos feito.
[25/4/2013 16:18:43] Adriana Botelho: Gostaria que você cumprisse com sua obrigação de pai e deixasse Clara ver-me. Acho incrível  você descumprir ordem judicial  do seu próprio país.
[30/4/2013 12:12:37] Adriana Botelho: Espero que  hoje possa ver a minha filha. Estou a espera!
[4/5/2013 11:14:53] Adriana Botelho: Estou mais uma vez aguardando para poder ver a minha filha.
[18:26:27] Adriana Botelho: Quando você vai disponibilizar minha filha para que eu possa vê-la?

sexta-feira, 22 de março de 2013

ESSA PÁSCOA VAI TER UM SABOR ESPECIAL!!!!


INDEFERIMENTO DO RECURSO INTERPOSTO POR EURICO

Eurico entrou com um recurso na tentativa de impedir que minha filha MARIA CLARA viesse para o Brasil no período de férias, conforme acordo homologado em Portugal. 
Acho incrível a desfaçatez e o mau caráter do progenitor de minha filha,ao recorrer dos próprios termos do acordo, os quais foram
elaborados com a sua participação e adesão, logo aceitando os mesmos,assim como a sentença homologatória a qual foi de imediato ditada e exarada em ata. 
Enfim, não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.
ATÉ BREVE,PRINCESA!!!!

Segue abaixo,cópia da decisão.
______________________________________________________
Tribunal Judicial de Vila Nova de Gaia
Família e Menores
Rua Cons. Veloso da Cruz, 801 - 4404-502 Vila Nova de Gaia
Proc.Nº 1396/11.4TBVNG
17330759
CONCLUSÃO - 18-03-2013
(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Fátima Santinha)

A fls.492 e ss veio o requerente interpor recurso da sentença homologatória de fls.
475, a qual homologou o acordo celebrado entre os progenitores relativo ao exercício das
responsabilidades parentais relativo à menor Maria Clara Botelho Santana.
Esta sentença foi proferida no decurso da conferência de progenitores, (estando a r.
representada por mandatário com poderes especiais para o ato) da qual resultou o acordo
exarado em ata.
De acordo com o disposto no art.º680 n.º1 do C.P.C, (…) os recursos só podem ser
interpostos por quem, sendo parte principal na causa, tenha ficado vencido.(…)
Sendo certo que a sentença homologatória de acordo entre os progenitores seja
susceptível de recurso, nomeadamente pelo progenitor da menor, como é o caso, o
fundamento do recurso terá que ser necessariamente pelo facto da mesma não ter traduzido na
íntegra, material ou formalmente, o acordo obtido.
No entanto, o progenitor vem recorrer dos próprios termos do acordo, os quais foram
elaborados com a sua participação e adesão, logo aceitando os mesmos assim como a sentença
homologatória a qual foi de imediato ditada e exarada em ata. Não existem pois dúvidas de
que o mesmo aceitou a sentença homologatória nos seus exactos termos e na sua
integralidade.
Ora, reza o art.º681 n.º2 do C.P.C. que «não pode recorrer quem tenha aceitado a
decisão depois de proferida.(…)».
Assim sendo, e ao abrigo do disposto no art.º680 n.º1. 681 n.º2 a) e 685 – C n.º2, todos
do C.P.C. indefere-se o recurso interposto pelo Requerente por se entender que o mesma
carece de uma condição essencial para o efeito e que se consubstancia na falta de interesse em
agir.

Notifique.
Custas pelo R.
D.N.
G, 2013-03-20

segunda-feira, 11 de março de 2013

ALIENAÇÃO PARENTAL


ALIENAÇÃO PARENTAL

O processo de alienação Parental vivido por mim e por minha filha é uma constante. Embora haja uma decisão da justiça portuguesa que ordena  que Sr. Eurico Santana disponibilize a minha filha Maria Clara para falar comigo todos os dias da semana , inclusive nos fins de semana, ele vem desde outubro de 2012 descumprindo ordem judicial.
Para o genitor da minha filha, ele está acima da justiça e sempre descumpre ordens judiciais quando não lhes são favoráveis. Está entre o seleto grupo dos endinheirados que estão acima do bem e do mal, e muita acima da justiça.
Ale´m de descumprir ordens judiciais de fazer com que  MARIA CLARA retorne imediatamente, conforme decisão do Desembargador Amílcar Machado, agora, também descumpre ordens judiciais  da justiça portuguesa.
...e assim caminha a impunidade.
Infelizmente, a maior vítima disso tudo é minha filha, que com apenas sete anos é obrigada a suportar em silêncio as atitudes inapropriadas de um pai desequilibrado e egoísta.
Quem ama não violenta, não desrespeita, não submete o outro a sofrimento e privação do amor de uma mãe.
Maria Clara não é propriedade minha e nem do pai dela, é uma criança que precisa de amor, carinho e respeito às opiniões e sentimentos.
APRENDA, EURICO: NOSSA FILHA NÃO É MARIONETE PARA VOCÊ MANIPULAR OS SENTIMENTOS E VONTADES DA CRIANÇA, PARA SATISFAZER SEUS CAPRICHOS EGOÍSTAS!
Deus te perdoe por submeter uma inocente a tamanha crueldade.


Cópia de conversas no SKYPE,das diversas tentativas de  poder ver a minha filha.

31/1/2013 16:06:12] Adriana Botelho: OI, estou aqui a espera para poder falar com CLARA.
[31/1/2013 16:42:59] Adriana Botelho: Estou aguardando para falar com a minha filha.
[31/1/2013 18:04:36] Adriana Botelho: Ainda espero para  ver minha filha.
[2/2/2013 08:03:07] Adriana Botelho: Filha cade vc,estou a tua espera de vc nao conecta, isso não é o que a Justiça Portuguesa determinou
[2/2/2013 08:03:35] Adriana Botelho: Quantos dias vou ter que esperar vc em vão, filha?
[2/2/2013 08:04:21] Adriana Botelho: Ate quando vão insistir em não me deixar conversar com vc?
[2/2/2013 08:05:53] Adriana Botelho:  Eurico, esta descumprindo ordens judiciais, quero ver minha filha pela internet e vc não deixa
[3/2/2013 15:36:55] Adriana Botelho: Olá filha, mais uma vez estou tentando te ver. Espero que veja as mensagens e entre para falar comigo. Beijos, mamãe.
[4/2/2013 16:06:21] Adriana Botelho: Oi filha, estou aqui aguardando novamente para  te ver. Beijo da mamãe.
[5/2/2013 15:51:48] Adriana Botelho: Oi filha, mais uma vez estou aqui a espera que entre para falar comigo. Beijinho grande.
[6/2/2013 16:49:59] Adriana Botelho: Novamente estou a sua espera e nao consigo falar com vc filha. Ate quando vão tentar me impedir de te ver...beijos filha
[12/2/2013 08:03:20] Adriana Botelho: Quero ver a minha filha. Faça o favor de disponibiliza-la para falar comigo.
[12/2/2013 08:43:50] Adriana Botelho: Continuo a espera  para ver minha filha.
[13/2/2013 08:08:24] Adriana Botelho: Estou aguardando para poder ver a minha filha. Espero que tenha consciência e ponha  minha filha para falar comigo,pois desde de outubro não a vejo.
[13/2/2013 18:10:12] Adriana Botelho: Mais uma vez  peço que deixe-me ver  a minha filha.
[14/2/2013 10:01:56] Adriana Botelho: Estou registrando todas as tentativas de cercear meu contato com minha filha. Ate quando  vai continuar me impedindo
[16/2/2013 07:25:33] Adriana Botelho: Hj sábado,minha filha não tem aula,porque nao me deixa entrar em contato com ela?
[16/2/2013 07:26:03] Adriana Botelho: Qual a desculpa hj?
[16/2/2013 13:11:04] Adriana Botelho: Estou mais uma vez esperando que minha filha entre para falar comigo.
[17/2/2013 09:35:09] Adriana Botelho: Onde está a minha filha? Você não  a me deixa ver desde outubro. Será que não percebe o mal que está fazendo  e não a deixar falar com a própria mãe?
[19/2/2013 12:28:53] Adriana Botelho: Mais uma vez estou a espera para  falar com a minha filha. Infelizmente você tem obstaculizado por completo o meu  contato com Maria Clara.
[28/2/2013 07:05:38] Adriana Botelho: Quando você vai disponibilizar a minha filha para falar comigo? Continua descumprindo ordens judiciais.
[2/3/2013 09:55:25] Adriana Botelho: Estou  esperando novamente para ver a minha filha. Desde outubro do ano passado que você não  a me deixa ver.
[3/3/2013 16:09:34] Adriana Botelho: Estou mais uma vez insistindo para que me deixe ver a minha filha.
[5/3/2013 13:41:55] Adriana Botelho: Mais uma vez aqui estou na tentativa de poder  ver a minha filha. Lembro-lhe que desde outubro do ano passado(2012) não vejo Maria Clara por uma decisão  unilateral sua. Aguardo mais uma vez que cumpra a  e coloque a minha filha para falar comigo.
[6/3/2013 14:40:18] Adriana Botelho: Estou mais uma vez  esperando que você disponibilize a minha filha para que eu a possa ver.
[16:33:44] Adriana Botelho: Até quando você vai impedir a minha filha de me ver?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

SOU BRASILEIRO,DIGA AO POVO QUE FICO.


Queridos amigos, estou divulgando a história de luta dessa mãe brasileira por seus filhos. É mais um caso de injustiça, de perseguição a uma cidadã brasileira, que demonstra o abismo entre o Direito e a Justiça nesse nosso país.
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A Justiça Brasileira pode até se curvar diante da Justiça Norueguesa, mas nós - brasileiros - não faremos isso não! Vamos lutar!
Descrição
PORQUE OS FATOS FALAM POR SI

BRASIL, 1998
Julia deixa a Seleção Brasileira de Pólo Aquático e viaja com uma amiga de férias para a Europa.

EUROPA, 1998
Durante a viagem, Julia e a amiga decidem conhecer a Noruega.

NORUEGA, JANEIRO DE 1999
Julia e o Norueguês se conhecem, se apaixonam e começam a namorar.

NORUEGA, JUNHO DE 1999
Julia e o Norueguês descobrem que estão esperando o primeiro filho.
Os dois decidem se casar no Brasil já que, desde que se apaixonaram, sempre consideraram a possibilidade de um dia virem morar juntos no Brasil.

BRASIL, JUNHO DE 1999
Julia chega sozinha no Brasil para cuidar dos preparativos do casamento.

BRASIL, JULHO DE 1999
O Norueguês vem conhecer a família de Julia e se casar com ela no Brasil.

BRASIL, AGOSTO DE 1999
Julia e o Norueguês se casam no Brasil.
O casal volta para a Noruega.
O casamento é averbado na Justiça Norueguesa.

NORUEGA, JANEIRO DE 2000
Nasce o primeiro filho do casal.
O casal curte a felicidade da vida em família.

BRASIL, DEZEMBRO DE 2000
O casal traz o primeiro filho (com 10 meses) ao Brasil para que os familiares de Julia possam conhecê-lo.
O primeiro filho (com 10 meses) passa as festas de fim de ano junto à família brasileira.

BRASIL, JANEIRO DE 2001
O primeiro filho completa 1 ano de vida junto à família brasileira.
A festa de comemoração do aniversário é realizada no Brasil.
Em seguida, o casal retorna à Noruega.

NORUEGA, AGOSTO DE 2001
O casamento já demonstra sinais de desgaste.
Julia propõe separação, mas descobre estar grávida do segundo filho.
O casal decide reatar e dar uma nova chance ao casamento.

NORUEGA, DEZEMBRO DE 2001
O filho mais velho (com 1 ano) passa as festas de fim de ano na Noruega.

BRASIL, JANEIRO DE 2002
Julia e o Norueguês vêm com o primeiro filho (com 1 ano) para o Brasil.
O filho mais velho completa 2 anos de vida.
A comemoração do aniversário é realizada junto à família brasileira.

NORUEGA, MARÇO DE 2002
Mesmo grávida do segundo filho, Julia termina o relacionamento com o Norueguês.
O casal se separa oficialmente na Justiça Norueguesa.
Oficialmente a guarda exclusiva do primeiro filho (2 anos) fica com Julia.
Pensando no bem estar dos filhos, inclusive do que está para nascer, o casal continua morando junto.

NORUEGA, ABRIL DE 2002
Nasce o segundo filho do casal.
O casal permanece morando junto e cuidando dos dois filhos.
Apesar de estar oficialmente separado, o casal acaba reatando o relacionamento.

BRASIL, FEVEREIRO DE 2003
O casal vem com os dois filhos ao Brasil para que a família brasileira possa conhecer o filho mais novo.

NORUEGA, ABRIL DE 2003
O casal volta a se desentender e o relacionamento termina novamente.
Já separada oficialmente do Norueguês há mais de um ano, Julia pede a ele que saia de sua casa e vá morar com sua família.
O Norueguês não sai, apesar de estar morando numa casa comprada por Julia.

NORUEGA, AGOSTO DE 2003
Depois de muita insistência, o Norueguês concorda em sair de casa.
Julia continua morando com os dois filhos na Noruega.
A guarda exclusiva dos dois filhos (com 1 e 3 anos) permanece com a mãe, podendo o pai exercer seu direito de visitação, inclusive com férias compartilhadas.

NORUEGA, NOVEMBRO DE 2003
Julia registra o nascimento de seus dois filhos na Embaixada Brasileira em Oslo, confirmando a nacionalidade brasileira deles.

NORUEGA, DEZEMBRO DE 2003
Apesar de possuir a guarda exclusiva dos dois filhos, Julia só viaja depois que o pai concorda que ela leve os filhos para passar as férias com ela no Brasil. 

BRASIL, DEZEMBRO DE 2003
Durante as férias, Julia matricula os dois filhos (com 1 e 3 anos) em uma creche para estimular a convivência deles com outras crianças brasileiras.
A vontade de voltar a morar no Brasil para criar os filhos no mesmo país onde cresceu já não sai mais da cabeça da mãe.
Os dois meninos passam as festas de fim de ano junto à família brasileira.

BRASIL, JANEIRO DE 2004
O filho mais velho completa 4 anos no Brasil.
A comemoração do aniversário é realizada junto à família brasileira.

BRASIL, FEVEREIRO DE 2004
Apesar de estar separada do Norueguês oficialmente, de ter a guarda exclusiva dos dois filhos e de já estar planejando voltar a morar no Brasil com os meninos, Julia embarca de volta para a Noruega com os dois filhos.
Julia retoma com o Norueguês a conversa sobre morarem no Brasil e manifesta seu forte desejo de criar os filhos em sua terra natal.

NORUEGA, MARÇO DE 2004
O avô de Julia fica gravemente doente e surge a urgência da volta ao Brasil.
O Norueguês não esconde o receio de que Julia aproveite essa viagem para não voltar mais para a Noruega. Ele ainda acredita na possibilidade de reatarem o casamento e impõe condições para que ela viaje com os filhos.
Julia só consegue embarcar em paz para o Brasil depois de aceitar as condições do ex-marido, que exige que a guarda do filho mais velho passe a ser compartilhada com ele, e que somente o filho mais novo (ainda em fase de amamentação) viaje com Julia.

BRASIL, MARÇO DE 2004
Julia desembarca no Brasil trazendo apenas o filho mais novo (com 1 ano).
O filho mais velho (com 4 anos) permanece na Noruega com o pai.

BRASIL, ABRIL DE 2004
O filho mais novo completa 2 anos no Brasil.
A comemoração do aniversário é realizada junto à família brasileira.

BRASIL, JUNHO DE 2004
O avô de Julia morre e ela volta com o filho mais novo para a Noruega.
A vontade de mudar para o Brasil e viver junto à sua família é cada vez mais forte.

NORUEGA, JULHO DE 2004
Aproveitando o fato do Norueguês estar sem trabalho, Julia retoma a conversa antiga e, juntos, eles decidem que é chegada a hora de tentar a vida no Brasil. A ideia é ela ir na frente, ele vir em seguida.
Com ajuda do Norueguês, Julia prepara a mudança e, depois de ser levada para o aeroporto por ele, ela embarca com os dois filhos para o Brasil.

BRASIL, AGOSTO DE 2004
O Norueguês desembarca no Brasil com visto de turista e, mesmo não havendo mais relação amorosa entre os dois, ele vai morar com Julia para ficar mais próximo dos dois filhos.

BRASIL, OUTUBRO DE 2004
O Norueguês se aproveita da ajuda de Julia (com quem ainda é oficialmente casado no Brasil) para, ao invés de renovar seu visto de turista por mais três meses, dar entrada no pedido de visto permanente para ficar de vez no Brasil. Em seguida, o Norueguês encaminha solicitação de CPF, que reforça ainda mais a sua intenção de se fixar no Brasil.

BRASIL, ENTRE OUTUBRO A DEZEMBRO DE 2004
Apesar de morarem juntos e criarem os filhos em parceria, tanto Julia quanto o Norueguês namoram outras pessoas. Não há possibilidade do casal reatar o relacionamento e ele não esconde de ninguém seu deswcontentamento com essa situação. 

BRASIL, DEZEMBRO DE 2004
O Norueguês finge que vai passar uns dias em Búzios com os filhos (com 2 e 4 anos), mas na verdade ele pega escondido os passaportes noruegueses dos meninos e voa com eles para a Noruega sem ciência nem autorização de Julia, que possuía (perante a Justiça Norueguesa) a guarda exclusiva do filho mais novo e a guarda compartilhada do filho mais velho.
(Até hoje ninguém conseguiu explicar como foi que ele conseguiu embarcar no aeroporto brasileiro com dois menores sem uma autorização por escrito da mãe que, na época, era exigida a qualquer responsável que estivesse embarcando com menores para o exterior sem a companhia do outro responsável).

NORUEGA, DEZEMBRO DE 2004
O Norueguês liga para Julia e conta que não está em Búzios, mas na Noruega. E avisa que levou os filhos com ele.
Os dois filhos de Julia passam, à força, as festas de fim de ano separados de sua mãe. O filho mais novo sofre visualmente já que havia sido desmamado fazia poucos meses.

NORUEGA, JANEIRO DE 2005
O filho mais velho completa 5 anos, afastado de sua mãe contra a sua vontade.

BRASIL, ENTRE DEZEMBRO DE 2004 E MARÇO DE 2005
1 - Ao registrar um B.O. na 15 Delegacia de Polícia acusando o Norueguês de ter cometido “subtração de incapaz” (de acordo com o Código Penal Brasileiro), Julia ouve do delegado que nenhum inquérito será aberto já que ela e o Norueguês ainda são oficialmente casados no Brasil e, assim, ambos possuem a guarda dos filhos perante a Justiça Brasileira.
2 – Julia entra em contato com o Itamaraty e, depois de relatar o ocorrido e solicitar ajuda, lhe foi orientado a voltar para a Noruega e entrar, sem nenhum apoio do Brasil, com pedido de guarda na Justiça Norueguesa.

NORUEGA, ABRIL DE 2005
O filho mais novo completa 3 anos, afastado de sua mãe contra a sua vontade.

NORUEGA, MAIO DE 2005
Julia desembarca na Noruega e encontra um processo de disputa de guarda já aberto pelo ex-marido na Justiça Norueguesa.

NORUEGA, ENTRE MAIO E JUNHO DE 2005
Julia só consegue fazer 5 visitas aos seus dois filhos (com 3 e 5 anos). Em todas elas é acompanhada por uma assistente social e pelo Norueguês e/ou familiares dele.

NORUEGA, ENTRE JUNHO DE 2005 E AGOSTO DE 2006
Julia consegue, através de advogados, que seu pedido de ampliação de visitação seja aceito e, assim, até a finalização do processo, ela passa a poder ficar com os filhos em finais de semana e férias intercalados e em um dia da semana.

NORUEGA, AGOSTO DE 2006
O processo julgado pela Justiça Norueguesa chega ao fim e concede guarda total dos dois filhos para o Norueguês, ainda que conste no processo um laudo psicológico afirmando que trata-se de uma pessoa depressiva, alcoólatra e que já tentou cometer suicídio. Resta à Julia, estrangeira no país, apenas o direito de manter a visitação aos filhos em finais de semana e férias intercalados e em um dia da semana.

NORUEGA, AINDA EM AGOSTO DE 2006
Em uma das primeiras visitas depois do fim do processo, Julia e o Norueguês se desentendem e ele consegue, na Justiça Norueguesa, que sejam interrompidas as visitas da mãe com a alegação de que, quando estão com a mãe, seus filhos correm risco de vida. Ao aceitar a alegação do pai e interromper o direito de visitação da mãe, a Justiça Norueguesa não ouve, em momento algum, nem a mãe estrangeira, nem nenhuma testemunha.

NORUEGA, SETEMBRO DE 2006
Os advogados de Julia conseguem reverter a decisão da Justiça Norueguesa quanto a visitação da mãe e, assim, as visitas se normalizam. O pai, porém indo contra essa decisão, nega à mãe e aos filhos o direito às visitas.

NORUEGA, OUTUBRO DE 2006
Somente 1 mês após essa segunda decisão é que o pai autoriza a visitação. Vendo-se sem saída, dentro de um país que amparava somente o pai, em seu primeiro período de férias com os filhos (com 4 e 6 anos), Julia embarca com eles para a Alemanha e, de lá, para o Brasil. Sem ciência nem autorização do Norueguês, e utilizando passaportes brasileiros que ela conseguiu obter em junho deste mesmo ano, junto ao Consulado Brasileiro. A partir dessa data, Julia passa a ser considerada sequestradora internacional pela Justiça Norueguesa, podendo ser presa caso pise em solo norueguês.

BRASIL, A PARTIR DE OUTUBRO DE 2006
Uma vez no Brasil com os filhos, Julia dá entrada em pedido de separação e de guarda dos filhos na Justiça Brasileira. E a batalha permanece até os dias de hoje.

BRASIL, SETEMBRO DE 2008
Em visita ao Brasil, o primeiro ministro norueguês aproveitou para incluir na pauta de conversa com a presidência brasileira um pedido para que o processo de retorno dos meninos noruegueses a seu país de nascimento fosse tratado com urgência.

BRASIL, MARÇO DE 2009
Sem nunca ter sido ouvida pela Justiça Brasileira, Julia se vê acuada por um grupo de oficiais de justiça e policiais que chegam, de repente, em sua casa portando mandado de busca e apreensão para tirarem de perto dela seus filhos (com 6 e 9 anos) e levarem eles para a Noruega. 

QUANDO UMA HISTÓRIA DE AMOR
SE TRANSFORMA NUMA HISTÓRIO DE HORROR.

A partir de março de 2009, Julia fica ciente de que há um processo da AGU conta ela e passa lutar para que o mandato de busca e apreensão, emitido para atender à Convenção de Haia, seja suspenso pelo menos até que o julgamento seja encerrado de vez.

Além disso, Julia e seus advogados tentam fazer com que a Justiça Brasileira reconheça e considere todo o histórico do caso, que é anterior à vinda dos meninos para o Brasil em 2006, ao invés de simplesmente emitir um mandato de busca e atender automaticamente à Convenção de Haia com base apenas naquilo que foi julgado pela Justiça Norueguesa, ou seja, em outro país.

Dois dos principais elementos que estão sendo ignorados pela Justiça Brasileira e que determinam todo o futuro do caso são: o fato da residência habitual da família (na época em que os meninos foram levados à força para a Noruega pelo pai) ser o Brasil e o fato dele ter cometido um primeiro “sequestro”, ao arrancar do seio da mãe seus dois filhos de apenas 2 e 4 anos.

Por fim - e certamente o elemento mais importante nessa história toda - apesar de ter ouvido o filho mais velho quando ele completou 12 anos e dele ter deixado muito clara a sua vontade de continuar em contato com o pai e com a família norueguesa mas, acima de tudo, de permanecer morando no Brasil com sua mãe e seu irmão mais novo, a Justiça Brasileira insiste em ignorar a vontade do menor. Exigimos que a Justiça Brasileira faça seu trabalho com foco apenas no Princípio do Melhor Interesse do Menor (conforme previsto no art. 13, § 2º da própria Convenção de Haia e salientado em todo o seu texto) e não em Política Externa. Criança não pode ser usada como moeda de troca e quanto a isso não se discute.

Assim, solicitamos que a Justiça Brasileira reveja os acontecimentos com parâmetros brasileiros e sob a ótica dos meninos. É inaceitável que se ignore que quase sete anos já se passaram desde que os meninos se fixaram de vez no Brasil (depois que a mãe os trouxe da Noruega). Ou seja, moram aqui com a família brasileira mais da metade da vida deles e sequer falam Norueguês. Alegam que não sabem mais falar a língua e se comunicam em português até com o próprio pai.

Além disso, mesmo antes, quando moravam na Noruega, os meninos vinham ao Brasil praticamente todos os anos, tinham contato constante com os parentes brasileiros, foram batizados aqui, possuem padrinhos e madrinhas brasileiros e comemoraram aqui no Brasil a maior parte dos seus aniversários e foi junto da família brasileira que passaram a maioria das festas de fim de ano. Isso desde que nasceram.

Ou seja, os laços brasileiros nunca foram rompidos e se alguém deu início ao processo de alienação parental e transformou a vida dos filhos em um verdadeiro inferno, está claro que esse alguém foi o próprio pai. E fez isso pensando apenas em sua própria vontade. Em todas as viagens anteriores que a mãe fez com os filhos ao Brasil (várias, inclusive, sem a companhia do pai), mesmo tendo a guarda dos meninos, ela nunca deixou de voltar com os filhos para a Noruega. E só veio morar no Brasil quando o pai concordou em vir junto, já que em nenhum momento ela desejou que seus filhos crescessem sem pai. Como não deseja agora.

Pelo bem de nossos meninos, exigimos que a Justiça Brasileira nos ouça!

FONTE : https://www.facebook.com/SouBrasileiroDigaAoPovoQueFico